Yoga Contemporâneo

Simplesmente Sou: Relatos de um Yogi (des)formado

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Sinopse

Simplesmente sou. Olhe nos meus olhos. O que você vê? Luz ou escuridão? Anjos ou demônios? Sabe o que você vê? O seu próprio reflexo! Não há luz ou escuridão nos meus olhos. Não há anjos ou demônios em mim. Eu apenas reflito o que você vê de si mesmo. Sabe o que eu vejo em você? Sabe o que consigo ver em seus olhos? Nada. Não é o vazio. Nem sua mente cheia e turbulenta. Não vejo seus pensamentos, sonhos e ilusões. Não vejo sua alegria ou dor pela vida. Vejo nada. Pois sou nada. Sou tudo! E em seus olhos vejo o meu reflexo. Mas o que é esse nada? O que é esse tudo? Essência? Minha decência? Ou minha indolência? Sou um instante. Fogo de palha. Me acendo com a faísca. A faísca da raiva? Da ira? Não. Me acendo com a potência da minha vida! Minha potência é combustão espontânea. Não necessita do ar, do calor ou da pólvora. Vivo intensamente. Vivo isoladamente. Vivo de forma intimamente conectado. Conectado com tudo e nada. Me apego? Apegar ao que? Ao ter ou ao ser? Sou. Simplesmente sou. . Por Leandro Martins (