O Assunto

Anarquia militar em versão bolsonarista

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Sinopse

A decisão do Exército de deixar sem punição o general da ativa que violou o regulamento ao fazer comício para o presidente da República deflagrou a maior crise envolvendo as Forças Armadas desde a redemocratização do país. “Não faltaram alertas sobre os riscos dessa aventura”, afirma o cientista político Octavio Amorim Neto. O professor da FGV se refere ao embarque de lideranças militares no projeto político de Jair Bolsonaro, processo que teve seu primeiro movimento em 2018, com o tuíte ameaçador no qual o então comandante do Exército pressionava o STF a manter Lula fora da eleição. Agora, com o passe livre a Eduardo Pazuello, está dada a senha para a insubordinação em patentes inferiores e nas PMs (que já acumulam incidentes de arbítrios e excessos). E o atual comandante, prevê Amorim Neto, só recobrará a autoridade se tiver apoio do Congresso e do Supremo. Congresso que é chamado a fazer sua parte pelo ex-deputado federal e ex-ministro da Defesa Raul Jungmann, também entrevistado por Renata Lo Prete neste