O Assunto
Os militares e Bolsonaro: e agora?
- Autor: Vários
- Narrador: Vários
- Editora: Podcast
- Duração: 0:26:57
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Sinopse
Primeiro o presidente demitiu o ministro da Defesa, alegando falta de apoio a ideias de exceção como decretar estado de sítio. Em resposta, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica tomaram a inédita iniciativa de entregar conjuntamente seus cargos. “Ficou mais difícil para Bolsonaro dar um golpe”, avalia o cientista político Octavio Amorim Neto, professor da FGV no Rio de Janeiro. Isso diante da sinalização, dada pelos generais do Alto Comando do Exército, de que a maior das três Forças Armadas não pretende embarcar em aventura golpista. O que não significa que Bolsonaro não irá tentar. Ou que inexistam ambiguidades na relação dos militares com um governo que vem lhes garantindo uma série de benefícios, explica Amorim. De todo modo, ele vê mais risco de adesão de policiais que de militares a uma eventual escalada autoritária. “Movimentos populistas de extrema-direita testam todas as instituições”, diz.