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Defensoria Pública da União, pede que medicamento abortivo volte a ser vendido em farmácias no Brasil. A proibição da venda de medicamentos abortivos, à base de misoprostol, em farmácias do Brasil, não tem justificativas médicas ou legais. Nesta quinta-feira, dia 28, em São Paulo, haverá uma audiência pública para discutir o tema e propor novas resoluções. O argumento utilizado é de que essa restrição viola o direito à saúde de mulheres que querem interromper gestações em casos já previstos por lei, como: estupro, feto anencéfalo e risco para a vida da mãe  Hoje, remédios só podem ser usados em hospitais. E não em qualquer hospital do país, mas apenas naqueles credenciados pelo Ministério da Saúde. Muitas gestantes nem sequer sabem em quais situações o aborto é legalizado no país. Em geral, é só depois de elas tentarem abortar por meios inseguros que elas descobrem que têm o direito garantido por lei. Boa parte da população não sabe das situações em que a lei garante o aborto. Muitas mulheres se expõem a