Histórias Vizinhas

Eu singular

Informações:

Sinopse

[Demorei a lançar episódio novo porque produzo sozinho e aconteceram muitas mudanças na minha vida: separação, morte de familiar, mudança de casa, dengue, gata doente, flatmate possessivo, freelas, semanas sem internet, etc. Agora estou de volta à rotina e vou lançar histórias mais frequentemente. Vamos ao episódio.] Quando ouvi o trabalho do Eu Penaforte pela primeira vez, só consegui definir como "singular", fora da curva. Para colocar na caixinha do mercado, pode-se dizer que é rap, mas pensando mais abertamente é ritmo e poesia, samples e bases formando a estrutura para a palavra como matéria-prima. Rap geralmente lembra letras de protesto, e elas existem. Mas também há momentos de parnasianismo, doçura, erudição, poesia, psicodelia, intelectualidade e inclusive um flerte despudorado com o funk putaria. As bases eletrônicas são honestamente sujas, vulgarmente sinceras e artesanalmente bem feitas, por ele mesmo. O assunto da "alta e baixa cultura" sempre aparece, tanto nas letras quanto nessa anarqui