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‘Baby’, de Marcelo Caetano: 'uma história que só poderia se passar em SP, mas que pode ser entendida no mundo todo'

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Sinopse

O segundo longa de Marcelo Caetano, “Baby”, estreia nesta quarta-feira (19) no circuito comercial da França. O premiado trabalho já conquista elogios da crítica e alavanca ainda mais a fase triunfal que vive o cinema brasileiro ao levar para as telonas o drama da rejeição e do abandono vividos por pessoas LGBTQIA+. “O que você está fazendo na rua a essa hora? Fugiu de casa?”, pergunta o personagem Ronaldo (interpretado por Ricardo Teodoro) a Wellington (João Pedro Mariano), vulgo Baby. “Eles que fugiram de mim”, responde o protagonista da trama, um jovem de 18 anos, abandonado pelos pais enquanto cumpria pena em um centro de detenção juvenil em São Paulo.A história deste cativante adolescente paulistano é “muito brasileira”, mas universal, avalia Marcelo Caetano. “É uma história que só poderia se passar em São Paulo, mas ela é contada de uma forma que pode ser entendida no mundo todo”, diz, após ter levado o filme - uma coprodução francesa e holandesa - a diversos países.No centro da trama, está a conturbada