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"Nada do que está sendo feito no Brics visa contrapor quem quer que seja", diz embaixador brasileiro

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Sinopse

As expectativas a respeito dos primeiros passos do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, a partir de 20 de janeiro, têm provocado preocupação ao redor do mundo. Entretanto, o embaixador brasileiro Eduardo Saboia, negociador-chefe do Brics neste ano de 2025, está otimista quanto aos avanços que os 11 países do Sul Global poderão alcançar nos próximos meses, apesar da imprevisibilidade do republicano.  Em entrevista à RFI, o embaixador Eduardo Saboia frisou que o Brics, ampliado para 11 membros plenos – Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, e Irã – continuará a discutir meios de pagamento que possam reduzir os custos das transações comerciais entre os emergentes, um dos  temas prioritários estabelecidos pela presidência brasileira neste mandato. "O objetivo da nossa colaboração é fomentar comércio e investimento, gerar riqueza e melhorias para populações dos países do Brics", recordou Saboia. Ele negou que o