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Se fosse no Brasil, caso de Gisèle Pelicot teria pena mais severa, diz ouvidora nacional da mulher

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Sinopse

A justiça francesa condenou à pena máxima, 20 anos de prisão, Dominique Pelicot, o homem que durante mais de 10 anos dopava sua então esposa, Gisèle, para estuprá-la e também a oferecia para outros desconhecidos recrutados pela internet para abusar sexualmente dela. Os outros 50 homens acusados do processo pegaram penas entre 3 e 13 anos, abaixo das penas solicitadas pela Promotoria Pública. Renata Gil, do Conselho Nacional de Justiça e nomeada ouvidora Nacional da Mulher, afirma que, se fosse o Brasil, o caso teria resultado em penas muito mais severas. Entrevista de Patrícia MoribeO drama de Gisèle Pelicot ficou conhecido mundialmente e entrou para a história como um caso emblemático da luta das mulheres contra as agressões sexuais. Mas logo que o veredicto foi anunciado, se multiplicaram os comentários, principalmente de associações de defesa das mulheres, alegando que as penas impostas eram brandas demais diante dos crimes cometidos. “Sinceramente, sinto pena de Gisèle Pelicot, que lutou tanto para que es