Linha Direta

Faltando poucas horas para o término do prazo dos 27 países da União Europeia nomearem os candidatos que vão compor a futura Comissão Europeia, governos do bloco começam a negociar as pastas mais importantes do executivo europeu. A contragosto de sua presidente reeleita, Ursula von der Leyen, a equipe deve ser predominantemente masculina. O novo comando do portfólio agrícola, que inclui as negociações do acordo UE-Mercosul, é crucial para o Brasil. Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em BruxelasQuando foi reeleita para o cargo mais cobiçado da União Europeia, Ursula von der Leyen, que vai comandar a Comissão Europeia até 2029, pediu que a paridade entre homens e mulheres no executivo do bloco fosse respeitada. Nesta sexta-feira, 30, termina o prazo para os 27 países da UE indicarem os nomes que irão compor o próximo colégio de comissários europeus, e pelo o que tudo indica, o equilíbrio de gênero não será uma realidade. Apenas 30% dos cargos serão ocupados por mulheres. De certa maneira, a falta