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Sete em cada dez italianos acreditam que migrantes africanos sofrem racismo no país

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Sinopse

As Olimpíadas de Paris 2024 reanimaram debates na Itália sobre o direito de cidadania italiana e racismo. Um mural, que continha uma homenagem à Paola Egonu, considerada a melhor jogadora italiana da seleção feminina de vôlei, foi vandalizado. A atleta campeã olímpica, nascida em Cittadella, cidade próxima a Veneza, tem origem nigeriana por parte dos pais. Gina Marques, correspondente RFI na ItáliaO primeiro ouro da seleção italiana no vôlei feminino veio com as mãos de Paola Egonu, a maior pontuadora da final contra os Estados Unidos. A jogadora italiana marcou 22 pontos determinantes para a conquista do título. Ela nasceu em Cittadella, na região do Vêneto, no norte da Itália, tem 25 anos e seus pais são imigrantes vindos da Nigéria.Mas a satisfação pela vitória não foi suficiente para aplacar as controvérsias, não sobre o mérito das atletas, mas sobre a cor da pele de algumas jogadoras. Além de Egonu, a seleção feminina de vôlei conta com Myriam Sylla e Loveth Omoruyi, mulheres que nasceram na Itália, cujo