Reportagem

Paris 2024 é Olimpíada mais paritária, mas não vence desigualdade entre homens e mulheres no esporte

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Sinopse

A Olimpíada de Paris conseguiu ser a mais paritária da história e deu mais visibilidade ao esporte feminino, mas também mostrou que ainda existem desafios para alcançar a igualdade no esporte entre homens e mulheres. Quando conquistou a medalha de ouro no solo da ginástica olímpica, na segunda-feira (5), em Paris, Rebeca Andrade, resumiu a luta das mulheres para subir aos pódios, em um meio que nunca as favoreceu."A gente sabe como é difícil para a mulher para estar no esporte, para a mulher aparecer, para a mulher fazer e acontecer, enfim, estávamos representando todas as mulheres e mostrando que é sim possível, que a gente é capaz", disse a ginasta que se transformou, nesse dia, na atleta brasileira com mais medalhas olímpicas conquistadas. Paris 2024 tinha a ambição de ser a primeira Olimpíada totalmente paritária da história, com presença e número de medalhas iguais para homens e mulheres. Mas apesar dos esforços, não se pode dizer que esse objetivo foi totalmente cumprido, como explica Éric Monnin, vice-