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A complexa relação de Lula com os evangélicos

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Sinopse

Na semana passada, a Receita Federal suspendeu uma medida da gestão Jair Bolsonaro (2019 - 2022) que ampliava a isenção de contribuições previdenciárias sobre a remuneração de pastores e líderes religiosos e livrava as igrejas de dívidas milionárias. O fato aumentou as tensões entre a gestão petista e a bancada evangélica, no Congresso Nacional. A Frente Parlamentar Evangélica emitiu uma nota de repúdio à decisão da Receita Federal (RFB) de acabar com a isenção fiscal a pastores evangélicos. O texto é assinado pelas Frentes Evangélicas da Câmara e Senado. Ao todo, 132 deputados e 14 senadores compõem os blocos. Na mensagem, os parlamentares afirmam ver “com grande estranheza” a revogação da norma. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo criou um grupo de trabalho para discutir a isenção tributária sobre a remuneração de pastores. Segundo ele, houve uma ‘politização indevida’ sobre o tema. Lula e o PT têm uma reconhecida dificuldade de penetração no meio evangélico. A última pesquisa Data