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O poderio militar de Venezuela e Guiana, e a entrada do Brasil no conflito

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Sinopse

A escalada de tensão entre Venezuela e a Guiana ganhou novos contornos desde que o ditador venezuelano Nicolás Maduro garantiu que fará de tudo para anexar parte do território do país vizinho, após a vitória em um referendo sobre a região de Essequibo. O presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse esperar que o Brasil seja um líder na manutenção da paz na América do Sul, e que vai recorrer ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. Tanto o resultado quanto a realização do referendo em si desafiam a determinação da Corte Internacional de Justiça, a instância mais alta da Organização das Nações Unidas para julgar casos de soberania entre países. Na semana passada, os juízes do tribunal decidiram, de forma unânime, que a Venezuela não pode fazer nenhum movimento para tentar anexar Essequibo. A Força de Defesa da Guiana foi estabelecida em 1965 e é uma força unificada com componentes terrestres, aéreos e da guarda costeira, que são treinados pela Academia Militar Real Britânica. Seu efetivo total é de 3 mil soldados