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O impacto político do consórcio entre governadores do Sul e Sudeste

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Sinopse

O consórcio político que integra os Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo foi oficialmente formado na semana passada. Chamado de Cosud, o grupo vai se reunir a cada 90 dias e discutir políticas em comum entre as regiões para pressionar as bancadas no Congresso Nacional. A formalização do grupo demorou para ser concretizada depois da repercussão da fala do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ao Estadão, quando comparou os Estados do Nordeste a vaquinhas que produzem pouco. Pouco depois, Zema pediu desculpas, disse que foi mal-interpretado e reforçou que a união desses Estados em um consórcio visa aumentar o protagonismo político do Sul-Sudeste em questões de infraestrutura, saúde e segurança. Juntos, os sete Estados movimentam 70% da economia e concentram 56% da população do País, o que fortalece o impacto político gerado por essa articulação. Além disso, o Sul-Sudeste reúne 256 dos deputados federais, ou seja, metade da Câmara