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O apetite insaciável do Centrão: governo Lula está rendido?

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Sinopse

O clima entre Lula e o Centrão não é dos melhores. Mesmo o presidente ter cedido espaço no governo para o grupo, inclusive rifando alguns aliados, a relação ainda é instável. Na semana passada, uma declaração do petista sobre não querer mexer na Caixa Econômica Federal fez os partidos de centro reagirem. A presidência do banco faz parte de um acordo feito em julho entre o governo e o Centrão. Lula prometeu abrir espaço na Esplanada para o partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o Republicanos, além de entregar ao grupo político o comando do banco, o que garantiu a aprovação do projeto de lei que retomou o voto de desempate a favor da Receita nos julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf. A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) também está na mira desses políticos. O órgão tem orçamento bilionário e é alvo de disputa. O PSD, que deseja o cargo, enquadrou publicamente o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), por mais espaços no governo. C