O Assunto

O risco de um novo genocídio armênio

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Sinopse

Desde o fim da União Soviética, em 1991, Azerbaijão e Armênia disputam o controle de Nagorno-Karabakh — região internacionalmente reconhecida como território azeri, mas de população de maioria etnicamente armênia. Armênios que consideram a área como sua pátria ancestral. Em 1994, separatistas tomaram o poder, dando início a uma série de conflitos armados que se arrastam há mais de 30 anos. No capítulo mais recente, uma operação relâmpago das forças azerbaijanas retomou Nagorno-Karabakh, forçando o êxodo de mais de 50 mil armênios, quase metade da população local. À Armênia, o conflito não representa apenas uma disputa internacional, mas o resgate de uma memória traumática de seu povo, vítima do genocídio conduzido pelo império Turco-Otomano, no começo do século 20, responsável pela morte de cerca de 1,5 milhão de pessoas. O temor é de que uma nova limpeza étnica se avizinhe. Para entender a disputa em Nagorno-Karabakh e a tensão permanente na região do Cáucaso, Natuza Nery conversa com Filipe Figueiredo, grad