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Corporativista ou servilista? A escolha de Lula para substituir Aras

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Sinopse

Nesta terça-feira, chega ao fim o que ficou conhecido como a “Era Aras” na Procuradoria-Geral da República (PGR). Envolto em polêmicas, e acusado de proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o seu mandato, Augusto Aras, deixa o cargo sob fortes críticas. Entre as acusações de conivência, está o fato de não ter levado adiante investigações contra Bolsonaro, como as denúncias sobre a atuação negacionista na pandemia de Covid. Augusto Aras arquivou também as acusações feitas contra Bolsonaro pela CPI da Pandemia pelo descumprimento das regras sanitárias, prevaricação, charlatanismo, uso irregular de verbas e infração de medidas sanitárias, entre outros crimes. Não parou por aí: Augusto Aras também minimizou a responsabilidade do ex-presidente nos ataques à democracia. Em 2021, quando Bolsonaro usou o palanque das celebrações de 7 de Setembro, em Brasília, para atacar o processo eleitoral, o STF e o ministro Alexandre de Moraes, o PGR disse que foi apenas um “arroubo de retórica”. Por seu papel de prot