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Delação de Cid: o golpe de Bolsonaro com apoio da Marinha

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Sinopse

O ex-ajudante de ordens Mauro Cid afirmou, em delação premiada que fechou com a Polícia Federal, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com a cúpula das Forças Armadas para discutir a possibilidade de uma intervenção militar para anular o resultado da eleição de 2022. Segundo informações reveladas pelo UOL e confirmadas pelo Estadão, Bolsonaro recebeu do assessor Filipe Martins, de acordo com a delação, uma minuta de decreto para prender adversários e convocar novas eleições. Bolsonaro, segundo Cid, teria levado o documento para a alta cúpula das Forças Armadas, obtendo apoio do então comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier Santos. O restante do Alto Comando, no entanto, não teria aderido ao plano. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, estava preso desde maio, quando foi revelado um esquema de falsificação de carteiras de vacinação contra a covid-19. No entanto, no último dia 9, Cid foi liberado do Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, após sua delação premiada ser homol