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Em crise política e social, Equador escolhe entre a esquerda e os liberais

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Sinopse

As eleições no Equador terão um segundo turno entre a candidata de esquerda Luisa González, do partido Revolución Ciudadana, e o empresário liberal Daniel Noboa, do movimento Acción Democrática Nacional, a ser disputado em 15 de outubro. O resultado ensaia uma volta da esquerda ao Equador, com a candidata aliada do ex-presidente Rafael Correa disparando. A disputa foi marcada por uma profunda crise institucional e de segurança, que atingiu seu ponto mais crítico com o assassinato a tiros do candidato Fernando Villavicencio no dia 9. Mesmo com as incertezas sobre a segurança pública no país, a eleição registrou uma participação recorde de eleitores. Ao todo, 82,26% dos 13,4 milhões de equatorianos aptos a votar foram às urnas. Favorita nas sondagens, a advogada Luisa González, tem 45 anos, propõe "reafirmar o monopólio do Estado sobre as armas" para reduzir a criminalidade. Apesar de esquerda, ele é conservadora nos costumes, sendo contra o aborto, mesmo em casos de estupro. Seu adversário, Daniel Noboa, é fil